Um post sobre como arriscávamos mais.

Na semana passada estava observando uma criança,deveria ter por volta dos seus 6 anos,correndo pela praça.Resolvi parar e olhar,pois não é todo dia que vemos um ser humano tão puro correndo na direção contrário ao vento sem reclamar que os cabelos estão entrando na boca e irritando os olhos: ela apenas corria.Sentei no balanço,abaixei as mangas do meu casaco preto e observei ela vindo em minha direção.Antes de chegar ao balanço ao meu lado,ela caiu em um buraco.
-Oh,meu Deus! Você está bem,está machucada?-exclamava e questionava,enquanto levantava as mangas do meu casaco e puxava a graciosa menina de cabelos claros e olhos cor de mel(mel que mesmo não sendo comestível transmitia toda a doçura daquela menina,até suja de lama)
-Eu estou bem,Tia.-Disse ela,correndo para o balanço e dando um belo impulso com seus pequeninos pés que pareciam tão frágeis,mas que foram responsáveis por fazer a menina voar em cima daquele balanço.
Então,eu entendi.Aquela menina tinha,literalmente,saído de um poço sujo de lama e agora ela estava voando.Por que quando crescemos perdemos esse poder de regeneração? esse poder de sair do buraco,dar impulso e voar? É um fato contraditório,nascemos com esse poder e,quando crescemos,deixamos de usa-lo(Sabe Deus o porquê!).Talvez,quanto mais velhos ficamos mais consequências temos do perigo,sabemos que cair no buraco pode significar: alguém jogar terra em cima de modo que morreremos por asfixia e dar impulso para voar pode significar uma grande queda. Proponho que esquecemos por um momento das consequências,façamo-nos crianças novamente.Crianças que não se preocupam em limpar a sujeira deixada pelo buraco de lama,isso é uma solução tão crescida! Vamos deixar que a força do vento,enquanto estamos voando,limpe a nossa sujeira,vamos nos livrar de tudo que trave os nossos pés e o nosso sorriso e por último: vamos preferir voar alto a ficar no chão pelo simples medo de cair do balanço.Por favor,vamos retroceder para regenerar novamente.





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